- Vestimos o hábito, colocamos a máscara e saímos para a rua dançando, num gesto de intervenção social, cultural e pessoal. - Somos espíritos que se libertam! - Somos a celebração da vida!
Os caretos transmontanos que Balbina Mendes pinta, são a pura essência de uma sociedade que permanece viva, que se demora, mesmo que resiliente para não sucumbir a pressões proto contemporâneas do ser igual a toda a gente. É existir contra todas as expectativas na continuidade de um tempo que parece não mais existir, que parece não mais encaixar na anormalidade dos dias, repletos de lugares comuns e triviais interesses.
Domingos Loureiro in Devir Espiritual
Professor Assistente da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto